Os Estados Unidos, um dos anfitriões da Copa do Mundo de 2026 ao lado de México e Canadá, manifestaram forte oposição a qualquer tentativa de banir Israel do campeonato. A posição foi reafirmada por um porta-voz do Departamento de Estado, que assegurou que o país atuará para impedir a exclusão da seleção israelense do torneio.
A manifestação surge em um momento de crescente pressão sobre a UEFA para que se posicione em relação à participação de Israel em competições internacionais. Especula-se que uma reunião da UEFA para discutir o tema esteja agendada para a próxima semana, onde a possível suspensão de Israel será debatida.
Paralelamente, um grupo de especialistas da ONU, incluindo a relatora para a Palestina, solicitou formalmente à FIFA e à UEFA que suspendam a seleção israelense, alegando preocupações com a situação no território palestino ocupado. O pedido ecoa medidas similares tomadas contra a Rússia, que foi banida de competições europeias após a invasão da Ucrânia em 2022.
Em agosto, a UEFA já havia se manifestado contra a morte de civis, usando uma faixa na Supercopa, sem, no entanto, mencionar explicitamente Israel. A falta de detalhes sobre a morte do jogador palestino Suleiman al-Obeid na Faixa de Gaza, por sua vez, gerou críticas, inclusive do jogador Mohamed Salah, que questionou a omissão de informações sobre o caso.
Ainda segundo os especialistas da ONU, um possível boicote deve ser direcionado ao Estado de Israel e não aos atletas individualmente, argumentando que estes não devem ser penalizados por decisões governamentais. Eles defendem que a suspensão de seleções nacionais que representam Estados acusados de violações de direitos humanos é um precedente válido.
Atualmente, Israel ocupa a terceira posição em seu grupo nas eliminatórias, com a mesma pontuação da Itália e seis pontos atrás da líder Noruega.
Fonte: jovempan.com.br
Sou Gabriel Rimet, editor-chefe do Seu Estilo Futebol Clube, um espaço criado para quem vive e respira futebol todos os dias.
