Brasileirão: Demissões de Técnicos Aumentam e Superam Marca Negativa da Última Temporada

A temporada de 2025 do Campeonato Brasileiro Série A registra um número alarmante de trocas de treinadores. Com a recente saída de Renato Gaúcho do Fluminense, o campeonato já contabiliza 19 demissões, mesmo antes do término da competição. Este número alarmante revela uma instabilidade incomum nos comandos técnicos das equipes.

Até o momento, 13 clubes já realizaram pelo menos uma mudança em seu comando técnico. A média atual é de 0,79 troca por rodada, o que significa que, a cada cinco jogos, aproximadamente quatro equipes optam por substituir seus treinadores. Clubes como o próprio Fluminense, que já teve dois técnicos diferentes nesta edição, e todas as equipes que figuravam na zona de rebaixamento até a 25ª rodada, com duas demissões cada, contribuem para essa estatística elevada.

Este ano, o número de demissões já supera o do Brasileirão de 2024, quando 17 treinadores foram substituídos ao longo de toda a temporada. Além da saída de Renato Gaúcho, a demissão de Roger Machado do Internacional também contribuiu para o alcance dessa marca negativa.

Apesar do alto número de demissões, um ponto positivo se destaca: sete equipes mantiveram o mesmo treinador desde a primeira rodada do campeonato, um número superior ao da temporada anterior, quando apenas seis times conseguiram essa estabilidade.

Os quatro primeiros colocados na tabela (Flamengo, Cruzeiro, Palmeiras e Mirassol) mantêm seus treinadores desde o início da competição. Bahia, Red Bull Bragantino e Ceará, também integrantes da zona de classificação para competições sul-americanas, seguem com a mesma comissão técnica desde abril.

O recorde de trocas de treinadores em uma única edição do Brasileirão, no formato de pontos corridos com 20 clubes, pertence a 2010, quando 30 treinadores perderam seus empregos. Naquela temporada, apenas três equipes (Botafogo, Fluminense e Guarani) mantiveram seus técnicos até a última rodada.

A média de trocas em 2025 é ligeiramente superior à de 2010: 0,79 contra 0,78. Para igualar ou superar o recorde negativo, 11 técnicos da Série A deverão deixar seus cargos até o final da temporada.

Entre os treinadores demitidos nesta edição do Brasileirão estão Cuca (Atlético-MG), Renato Paiva (Botafogo e Fortaleza), Ramón Díaz (Corinthians), Mano Menezes e Renato Gaúcho (Fluminense), Vojvoda (Fortaleza), Gustavo Quinteros (Grêmio), Roger Machado (Internacional), Fábio Matias e Cláudio Tencati (Juventude), Pedro Caixinha e Cleber Xavier (Santos), Luis Zubeldía (São Paulo), Pepa e António Oliveira (Sport), Fábio Carille (Vasco e Vitória) e Thiago Carpini (Vitória).

Fonte: jovempan.com.br

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