Após a vitória do Vasco contra o Cruzeiro, o técnico Fernando Diniz abordou a cena que chamou a atenção dos torcedores: um momento em que ele pareceu repreender o jogador Hugo Moura no campo, após este solicitar atendimento médico.
A situação, que rapidamente gerou discussões nas redes sociais, foi detalhada pelo treinador em uma coletiva. Diniz enfatizou que a interação ocorreu dentro de um contexto de respeito e faz parte da dinâmica que ele estabelece com seus jogadores.
“Eu pedi para ele retornar ao jogo. É simples assim. Espero que possamos manter essa descontração mesmo em momentos de derrota, para evitar polêmicas desnecessárias sobre uma suposta atitude agressiva ou inadequada”, declarou Diniz, respondendo a potenciais críticas. Ele argumenta que essa atitude não é um incidente isolado, mas sim consistente com seu estilo de liderança.
O treinador aproveitou a oportunidade para ressaltar a forte ligação que mantém com o elenco e a forma como se comunica com os atletas.
“Essa é a minha maneira de ser. Trato o Rayan da mesma forma que trato o Hugo Moura. Jamais elevaria o tom com um jogador com a intenção de prejudicá-lo; pelo contrário. Dedico integralmente minha vida aos jogadores e aos torcedores.”
Diniz criticou o que descreveu como um “relativismo moral” em relação a gestos como o que protagonizou com Hugo Moura. Ele defende que os princípios corretos devem ser mantidos, independentemente do resultado de uma partida. “Não sinto necessidade de me comportar de forma excessivamente educada apenas para agradar a um público externo. Tenho uma conexão tão forte com os jogadores que me permite agir dessa maneira.”
Para Diniz, o episódio com Hugo Moura demonstra a solidez do relacionamento com o grupo. “Prova disso é que o Hugo retornou ao jogo e continuou a atuar. Se a comissão técnica fosse diferente e a relação não fosse tão forte, ele poderia ter se sentido ofendido e saído da partida”, ponderou.
A vitória sobre o Cruzeiro proporcionou um alívio para o Vasco no campeonato, mas o desabafo de Diniz evidencia que, para ele, os aspectos que ocorrem fora do campo, como a relação com os jogadores, são tão cruciais quanto o desempenho em si.
Fonte: vasconoticias.com.br

Sou Gabriel Rimet, editor-chefe do Seu Estilo Futebol Clube, um espaço criado para quem vive e respira futebol todos os dias.